02/12/2013

E Mônica

É, já faz um tempo que eu não voltava aqui.
Não queria contar para vocês que deu errado mais uma vez...
É isso mesmo, mais uma vez eu estraguei o que estava certo sem a menor culpa, mesmo ela sendo toda, todinnha, minha e só minha. E não tenho um pingo de vergonha disso.

E mais uma vez seu corpo estava no meu corpo, dessa vez eu nem havia notado, quando dei por mim estávamos jogados no sofá da casa de um amigo falando de um futuro que não existiu e, infelizmente, não existirá. Ou talvez felizmente pra você, mas acho que não.

Fiquei bem irritada que você demorou para mandar mensagem dessa vez. Parece que aprendeu comigo.
De tanto reclamar de mim fez igual e eu não pude nem te xingar por isso, seu fdp.
Olha, só queria te escrever para contar que foi muito bom ficar com você esse tempinho, que você (mesmo não desconfiando) me fez sentir borboletas no estômago quando segurava minha mão ou quando beijava meu pescoço.

Nem por um segundo pensei em tornar isso sério, séria um tapa na cara de muita gente me ver com você, eu não faria isso com eles porque os amo, os amo muito, mesmo todos eles estando muito longe...
Quando eu te falei isso, que consigo amar o que não me pertence, o que não sabe da minha existência, o que pouco se importa se eu estou bem ou mal, você riu.
Mas não foi uma risada qualquer, foi algo de dor, eu sabia que você sabia do que eu estava EXATAMENTE falando.
E eu imagino que não é nada fácil ouvir depois de tantos beijos, de tantos abraços, de tantos "quero te ver, vem me buscar?" que meu amor por você seria dividido, você sabia que era melhor dar o fora, eu sabia que era melhor dar o fora. Senti escorrer entre meus dedos alguém que poderia ter sido O cara, mas eu não deixei que ele fosse por não estar pronta para receber tudo o que ele tinha para me dar.

Adorei cada segundo que você passou aqui em casa, adorei a vez que você me levou para ver o nascer do sol quando ainda estávamos meio bêbados depois da balada, adorei cada beijo pelo meu corpo antes de dormir, adorei a forma como abria a porta do carro e fica esperando eu atravessar a rua para entrar na faculdade e adorei ainda mais cada vez que você me olhava com aquela cara de "o que você está falando?". Eu sabia que estava sendo louca, que você não estava entendendo nada. Mas, lá no fundo, você estava gostando e se reconhecendo em cada gesto meu. Eu tenho certeza disso!  

Eu não sei o que é amor. E também não tenho ideia se um dia cheguei ao menos perto disso, mas queria te contar também que eu tenho certeza que você deixou marcas em mim tão boas, tão lindas que eu prometi para mim mesma NUNCA mais te esquecer.

 To com saudade de você sabia?!
Nessas horas, eu queria me chamar Mônica, só para falar que nossa história deu um pouquinho certo (:

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