22/11/2011

neblina

Chuva, céu cinzento, um sentimento no peito de ansiedade, um nó na garganta pela incerteza e as borboletas no estômago que ontem me torturavam voando de um lado para o outro hoje deixaram-me em paz, mas ainda assim, vivia tudo isso com você segurando minha mão, assim como naquele outro dia de sol.
E tudo continua bem, não importava se o que estava na grama ara goticulas de chuva ou palitos de picolé. A nossa historia me aparece amanhacendo, minha vida está amanhecendo e junto com meus sentimentos atordoados vou me perdendo, me guiando e me encontrando, dentro da estrada e dentro de você. Pode deixar, eu me encontro. Eu continuava ali, do seu lado, te querendo com o meu jeito meio estranho de gostar, se fossemos um texto, estariamos cheios de virgulas mal colocadas, mas, continuavamos ali, um com o outro.
Hoje você me pareçeu cheio de perguntas, mas, perguntas daquele tipo que não fazemos usualmente, eu me sai bem na resposta, apesar de não consigar me lembrar extamente o que eu disse... Eu repito: me sai bem na resposta, isso nao significa que foi uma resposta verdadeira, não se iluda comigo. Não gosto de mentiras, mas, não estava querendo me mostrar hoje, hoje não... Fica pra outra hora, outro dia.
Andei me questionando muito, te questionando muito também, quero parar com isso, não quero te perguntar, quero que você me conte, quero que vc se assuma, quero que vc se mostre pra mim com todos os seus defeitos e todas as qualidades.Ai então, estarei pronta pra me mostrar pra você, de um jeito doce, meio citrico também, assumo, mas ainda assim, doce e toda cheia de estragos. E eu sei, é dos estragos que você vai gostar mais

Nenhum comentário:

Postar um comentário

vai, diz tudo!