24/04/2012

I loved them until they loved me.


Situação sem nome e sem começo que a gente está vivendo, ainda assim, eu acho graça. Às vezes, você cria uma máscara para persuadir algo a seu favor, então, você atua tanto nessa sua criação para convencer quem assiste a isso tudo, que acaba tornando-se parte da plateia. E sua mascara passa a ser seu rosto, torna-se uma coisa só.
Quando me dei por conta de onde nos estávamos, minha vontade era correr, correr muito rápido e te afastar de mim, como eu já havia feito tantas outras vezes. Não me julgue mal por isso, alias não me julgue por isso. Não foi uma atitude egoísta da minha parte, foi pensando no melhor para nos dois que eu sou assim. Eu já te disse várias vezes que não sou boa em relações humanas (não importa o tipo, amizade, amor... principalmente amor), não faço muita coisa direito, não sou a pessoa certa pra isso tudo, comigo não ia dar certo, era certeza... Mas não, menino insistente, você continua aqui, e me abraçando e cada vez mais forte. E ai, eu sinto que é com você, só com você, que isso aqui dentro, que eu não sei o nome, não aconteceria com mais ninguém.
Eu sempre tive uma compulsão terrível de cortar qualquer relação bonita, como diria meu grande amigo: "destruir antes que cresça". Mas não, com você não funcionou, antes que eu percebesse você já havia entrado e ocupado todos os espaços.
                Menina teimosa que sou não ia assumir isso, então, novamente, eu sinto que estou te ferindo, dessa vez, por puro medo que existe em mim. “Para que não me firam, minto. E tomo a providência cuidadosa de eu mesmo me ferir, sem prestar atenção se estou ferindo o outro também”.
Mas, dessa vez eu jurei ser diferente, já está sendo. Chega mais perto. Por mais que eu me sinta perdida (seja pelo mundo, seja dentro de mim), eu prometo não deixar essa sensação doce, tão macia, se perder.  

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